Recentemente fui questionado por um nobre colega em um dos meus post sobre essa questão:
"E então Andy, de onde vem a grana para manter isso? Como vocês fazem? Já está no budget? De onde vem o dimdim?”
Respondi que:
São muitos os pontos de vista que podem explicar. Abordarei um deles!
Tanto no modelo tradicional como no ágil, errar pode gerar custos. É a mesma coisa. No entanto, o ágil propõe "experimentar" como uma estratégia para mitigar riscos, evitar falhas e erros, melhorando a qualidade e satisfação do cliente, impedindo custos adicionais ou desnecessários.
O quanto antes se descobre que algo não dará certo ou que não está de acordo, mais rápido se ajusta e melhora, impedindo o desperdício!
Nos modelos tradicionais de gestão, se planeja em detalhes um projeto, por exemplo, e se cumpre um plano para, no final, verificar os resultados e ver se “tudo deu certo”. E já sabemos que muitas vezes não dá.
Nestes casos, todo o budget foi consumido e para corrigir ou melhorar a entrega, será preciso mais grana! O que é bem mais difícil de conseguir!
No ágil, a proposta é subdividir o projeto e o budget em partes menores, com várias estratégias para uso dessa grana, por exemplo, priorizando um backlog por valor agregado, acelerando o ROI do projeto.
Com entregas ou “experimentos” periódicos e rápidos, é possível inspecionar cada fase e promover os ajustes ou melhorias necessárias, renegociando pontos críticos com o cliente e, muitas vezes, conseguindo até mais verba para melhorar o projeto e produto.
Essa prática evita novos custos ou que o budget seja gasto de forma “errada”.

Portanto, considerando o ambiente VUCA, o custo-benefício do Ágil, mesmo com a possibilidade e prerrogativa de permitir falhas, tende a ser muito maior e melhor.
Projetos ágeis bem conduzidos gastam e desperdiçam menos, inovam mais e por um custo muito inferior, além de gerar mais resultados! Tenho certeza! Por isso sou adepto desta filosofia.
E você? Qual seu ponto de vista?
Grande abraço!